Beneficiamento de Minérios Rio Claro

Blog

Concreto de Pós Reativos

Posted by on 11:46 in Blog | 0 comments

Em nossos últimos posts temos falado sobre o uso de pó de quartzo fino como aditivo para concreto, visando ajustar a distribuição granulométrica de diversas formulações de concreto. Neste post vamos falar sobre os concretos de pós reativos, uma nova tecnologia que visa criar um concreto de ultra alto desempenho com estratégias bem parecidas com as que temos comentado. O concreto de pós reativos foi inventado na França, em 1990 e é aplicado em diversas estruturas mundo afora, embora no Brasil sua utilização seja muito pequena, reservada algumas obras específicas e a estudos em universidades. Esses concretos de pós reativos são muito interessantes em obras de arquitetura diferenciada por possibilitam uma gama maior de geometria nas mesmas, devido a sua resistência à compressão ir de 200 até 800 MPa, (o que é surpreendente quando comparados aos 40 a 50 MPa de um bom concreto convencional). O traço do concreto de pós reativos também é diferente. Ele, ao invés de usar agregados maiores (como britas maiores de 10 mm), usa agregados miúdos e uma quantidade significativa de sílica ativa ou outros ativos pozolânicos de maneira a unir estes agregados melhor. Areias de quartzo bastante finas e pós de quartzo com composição química controlada são exemplo dos agregados miúdos usados para aumentar a homogeneidade. As quantidades de sílica ativa somada ao pó de quartzo chegam a quase 50% da quantidade de cimento (o cimento também deve apresentar propriedades superiores, em geral usa-se cimentos CP IV ou CP V). Alguns traços também colocam outros componentes, como micro fibras metálicas para melhorar o desempenho. Devido à estas características do traço do concreto de pós reativos, é possível obter-se uma homogeneidade muito alta, com poucos espaços vazios, o que faz com que o concreto de pós reativos apresente uma plasticidade bastante elevada e uma razão água cimento baixa. Além da melhor resistência a compressão e melhor moldabilidade, estima que estas características também fazem com que a durabilidade destes tipos de concreto sejam muito maiores. A BMRC fornece pós de quartzo e areia de quartzo para diversas universidades brasileiras para que visam testar estes concretos. Vários projetos destas universidades pioneiras com nosso material são apresentados nos congressos do Ibracon todos os anos. Se tiver um projeto similar, contate-nos para saber como podemos...

read more

As impurezas da areia no concreto

Posted by on 12:53 in Blog | 0 comments

Em um post recente comentamos sobre as impurezas presentes no quartzo e o efeito destas nas aplicações em tintas e cerâmicas. Não comentamos, entretanto, sobre o efeito que as impurezas (tanto nas areias de quartzo quanto nos pós de quartzo) têm sobre a qualidade do concreto onde elas são aplicadas. Este post pretende explorar um pouco mais o assunto. Como comentamos anteriormente, as areias de quartzo apresentam impurezas que vão desde 0,01% até 5% de sua composição total. Estas impurezas são em sua maior parte micas, argilas e materiais ferrosos. Sendo para as indústrias de tintas e cerâmicas, a quantidade de Fe a impureza mais crítica e controlada devido às alterações na cor do material. Já para o concreto, pouco importa a cor final do pó ou areia de quartzo na aplicação final. Se o concreto ficar mais ou menos amarelado ou avermelhado isso não vai fazer com que ele não seja usado. Entretanto, se suas propriedades mecânicas ou de durabilidade forem afetadas, aí sim haverá um problema, e existem várias impurezas capazes de afetar estas propriedades. A primeira impureza que afeta a resistência e durabilidade do concreto é a quantidade de matérias orgânicas no pó e na areia. A presença desta impureza retarda significativamente o endurecimento do concreto, uma vez que atrasa as reações químicas necessárias para sua cura. Tais impurezas, quando em decomposição, podem criar compostos que corroem a armadura e danificam a liga do concreto. Micas e argilas também tem um efeito muito negativo sobre o concreto, uma vez que são capazes de formar um coating na partícula do pó ou da areia de maneira a impedir que esta reaja com o cimento. Estes minerais também causam problemas devido a sua dilatação ser diferente à do agregado, reduzindo em muito o tempo de vida do concreto. Do ponto de vista de fornecedor de matéria-prima, a BMRC sabe que todos estes minerais podem ser eliminados e minimizados através da seleção da jazida e de seu processamento. Uma lavagem bem feita na areia reduz mais de 80% do teor de argila e de matéria orgânica. Nossa empresa fornece tanto o pó quanto a areia de quartzo específica para estas aplicações. Contate-nos para saber...

read more

Quartzo de alta pureza

Posted by on 15:38 in Blog | 2 comments

Muitas empresas estrangeiras vêm, nos últimos anos, entrando em contato com empresas brasileiras atrás de quartzo de alta pureza. Neste post vamos falar um pouco sobre o que é o quartzo de alta pureza e quais os seus usos. O que é o quartzo de alta pureza? Geralmente, considera-se um pó ou areia de quartzo como sendo de alta pureza quando este tem sua composição 99,97% ou mais. Isso significa que o total de impurezas presentes em uma amostra não pode ultrapassar 300 ppm. Algumas aplicações em alta tecnologia podem até precisar de pós ainda mais puros, com menos de 30 ppm de impurezas. Para identificar e quantificar estas impurezas, muitas vezes é preciso usar técnicas de análise mais sofisticadas do que as convencionalmente usadas no Brasil (a espectrometria de massa por plasma – ICP-MS – geralmente é preferível que a técnica de fluorescência de raios-X, por exemplo). Onde é usado o quartzo de alta pureza? Muitas indústrias usam este quartzo, mas quase todas ambicionam a manufatura de um tipo de vidro. Esses vidros manufaturados são os chamados “vidros de quartzo”, usados em uma diversidade de aplicações industriais. Eles podem ser usados como lentes ou tubos, pois apresentam uma grande transparência à luz ultra violeta. Os tubos de quartzo também são muito resistentes à variação térmica, fazendo com que sejam usados como vidros de caldeiras ou instrumentos científicos. A indústria de fabricação e silício fotovoltaico também é uma grande consumidora destes vidros. Cada aplicação vai precisar de um quartzo de alta pureza diferente. A indústria que usa os vidros por sua transparência, precisa de uma quantidade muito baixa de Fe e Ti, já a indústria de silício necessita de um vidro com pouco B ou Al. Onde estão as jazidas de quartzo de alta pureza? O Brasil possui muitas dessas jazidas, principalmente no eixo Minas Gerais – Bahia, no supergrupo do Espinhaço. Entretanto uma jazida com quartzo capaz de ser purificado que apresente boa homogeneidade é relativamente rara e sua produção deve ser muito cuidadosa. A BMRC desenvolve algumas jazidas com potencial de produção de quartzo de alta pureza em parceria com seus mineradores. Também desenvolvemos formas de processamento para melhorar a qualidade e homogeneidade do mineral produzido. Caso tenha mais interesse no assunto, entre em contato com nossa...

read more

As impurezas do quartzo

Posted by on 14:37 in Blog | 0 comments

Neste post vamos falar sobre como a composição de um pó de quartzo pode afetar nas suas aplicações. Daremos uma atenção especial para as aplicações na indústria de tintas e na indústria cerâmica. O quartzo, como qualquer outro mineral, apresenta uma variação muito grande na sua composição química, dependendo de sua jazida. Tradicionalmente, as maiores quantidades de impurezas presentes no quartzo são introduzidas por outros minerais agregados a ele. Estes minerais são geralmente argilas, micas e minerais ferrosos. Eles estão presentes tanto no quartzo em rocha quanto em areias de quartzo. No quartzo de rocha, sua presença é mais pontual, fazendo com que sua homogeneidade seja menor do que nas areias. O teor destes minerais, em massa, pode variar de menos de 0,1% até 4 ou 5% do mesmo. Essa mudança afeta muito o desempenho dele em suas aplicações. Dentre as impurezas mais frequentes, o Fe é a que mais interfere na qualidade do material depois de processado, pois é a impureza que está mais ligada com a cor do pó (tanto o pó in-natura quanto do pó sinterizado). Um pó de quartzo com quantidade superior a 0,1% vai apresentar um aspecto menos branco, podendo ficar amarelado, róseo ou acinzentado, dependendo do mineral de ferro que o contamina. Isso tem grande relevância para as aplicações industriais. Na indústria cerâmica, estas contaminações vão provocar manchas no produto final e podem até mudar a cor dos outros corantes. O ferro também faz com que haja uma mudança na dilatação térmica das peças, podendo causar trincas ou empenamentos no vidrado formulado a partir deste quartzo. Na indústria de tintas a quantidade excessiva de ferro pode causar um aspecto estranho à coloração do produto final. Uma tinta que deveria ser branca pode perder sua alvura, contraindo um aspecto “sujo” ou não natural. Além disso, pode-se também perder a qualidade dos outros pigmentos adicionados à tinta. Deve-se entretanto ter em mente que minerais mais puros constituem um aumento de custo. Toda indústria deve buscar um ponto ideal entre qualidade e custo. A BMRC oferece pós de quartzo de vários tipos, para diferentes aplicações, todos com baixa quantidade de ferro (menos que 0,1%). Contate-nos para saber o ideal para a sua...

read more

Cargas Minerais para Primer

Posted by on 8:07 in Blog | 4 comments

Neste post vamos falar um pouco mais sobre cargas minerais para a indústria de tintas, em específico para os primers, ou tintas primárias. Como todos já sabem, o primer é aquela primeira tinta que aplicamos em uma superfície para ser pintada, antes das demãos de tinta propriamente ditas. O primer tem várias funções, sendo as mais importantes melhorar a aderência da tinta com o substrato, manter uma compatibilidade de cor e proteger o substrato contra o desgaste. Ao pintar concreto e madeiras, também é esperado que o primer reduza a porosidade da superfície para a aplicação da tinta. Geralmente, os primers contém uma boa quantidade de cargas minerais. Essas cargas geralmente apresentam uma granulometria mais grossa do que aquelas aplicadas nas tintas, de maneira a aumentar a rugosidade do substrato após a sua aplicação. Em vista disso, minerais mais finos, como o caulim e outras argilas são muitas vezes substituídos por calcita ou pó de quartzo (por estes estarem disponíveis em granulometrias mais grossas). É muito importante também que a carga mineral a ser utilizada apresente uma boa dispersão da matriz, fazendo com que o primer fique opaco e que o mesmo não reaja com o substrato. O pó de quartzo neste sentido é muito interessante, pois ele dispersa bem a maioria das matrizes para primers, necessitando de emulsificantes apenas para as granulometrias mais grossas. A BMRC fornece o pó de quartzo em diferentes granulometrias com preços que variam de 230 à 580 reais por tonelada. Por suas características químicas, seu efeito protetor no substrato e seu custo reduzido, o quartzo acaba sendo uma das cargas minerais mais populares em...

read more

Moagem de minerais industriais

Posted by on 9:48 in Blog | 0 comments

  Neste post vamos falar um pouco sobre a moagem de minerais não metálicos e a importância da granulometria para ampliar suas possibilidades de aplicação. A granulometria é um parâmetro muito importante para diversos tipos de indústrias. Minerais quando moídos apresentam uma série de vantagens tecnológicas. A indústria cerâmica, por exemplo, pode se aproveitar da moagem de minerais para ter pós finos capazes de diminuir o tempo de sinterização de seus produtos, reduzindo seus custos. A indústria de tintas também pode se beneficiar, uma vez que uma carga mineral mais fina dispersa melhor na maioria das bases, o que faz com que a tinta apresente uma opacidade maior quando úmida e um acabamento mais refinado quando seca. Um exemplo disso é o próprio pó de quartzo, que apresenta uma dispersão muito maior, tornando-se um ótimo opacificante para tintas quando está em suas granulometrias mais finas (em geral malha 400 e 500 da escala Tyler). Entretanto, há uma grande dificuldade em encontrar fornecedores capazes de moer os minerais nas granulometrias mais adequadas. Diversas empresas mineradoras são capazes de oferecer produtos com boa qualidade, mas concentram-se apenas na produção dos mesmos, e não em seu beneficiamento. Isso faz com que seus produtos, mesmo quando possuem custos e qualidade competitivas, não possam ser aproveitados pelas indústrias. Pensando nisso, a BMRC desenvolveu uma linha versátil de processamento e capacitou sua equipe para desenvolver soluções em moagem para os mais diferentes tipos de minerais não metálicos. Sua unidade produtiva conta com moinhos de bolas equipados com sistemas de aeroclassificação capazes de produzir pós entre 20 e 100 mícron de tamanho médio (malhas 600 e 150 na escala Tyler), de maneira barata e confiável. Com isso, é possível que as indústrias consumidoras ampliem sua gama de possíveis fornecedores e que as indústrias minerais possam atingir novos seguimentos de clientes. Se sua empresa possui algum projeto similar a isso, onde visa o aproveitamento de um mineral (ou até mesmo um rejeito) transformando-o em pó, contate nossa equipe para saber como podemos...

read more

Reduzindo a porosidade em concretos

Posted by on 8:15 in Blog | 0 comments

Nos últimos posts temos falado bastante sobre o uso do pó de quartzo como aditivo para concreto. Falamos também sobre o que muda quando usamos o quartzo em concreto. Entretanto, ainda não falamos sobre como dosar o quartzo para obter os benefícios desejados, reduzindo a sua porosidade. Neste post vamos falar um pouco sobre isso. O dimensionamento do concreto para a redução da porosidade pode ser calculado usando diversos modelos. Os mais comuns são os modelos de Fuller e Thompson e Andreasen e Andersen, sendo este último o mais geral. Estas curvas foram obtidas por meio de um método semi-empírico e mostra qual deve ser a distribuição de tamanho das partículas ideal para se reduzir a porosidade. Ambas seguem a fórmula:   Onde: P é a quantidade cumulativa de granulometrias até um determinado tamanho D; q é um coeficiente; e  Dmax é o tamanho de partícula máximo usado no concreto.   O modelo de Andreasen e Andersen diz que o empacotamento é máximo quando q = 0,37. Com essa equação em mãos, podemos traçar a curva ideal de empacotamento para a maioria dos tipos de concreto, dependendo do tamanho máximo de brita utilizado. Geralmente, usa-se uma brita em torno de 15 mm como tamanho máximo. Com essa brita, temos o seguinte gráfico:   Analisando este gráfico, temos que ter uma porcentagem de aproximadamente 15% dos componentes do concreto menores que 0,1 mm. Para isto, podemos adicionar o quartzo moído nas granulometrias de #200 (0,075 mm) para adequar a granulometria do cimento nas partes mais finas, uma vez que o cimento apresenta uma granulometria entre 0,01 e 0,04 mm). Essa curva também nos ajuda a dimensionar a granulometria e a quantidade dos agregados maiores, geralmente na forma de areias de quartzo. A BMRC pode fornecer uma série de pós de quartzo de baixo custo com diversos tamanhos, desde 0,02 mm até 0,1 mm, além de areias...

read more

Oportunidades da Indústria Cerâmica

Posted by on 9:39 in Blog | 0 comments

A indústria cerâmica de pisos e revestimentos é uma grande consumidora de minerais industriais. Neste post vamos comentar sobre alguns dos minerais usados por ela cujo fornecimento às vezes é deficitário. Entre eles incluem-se areias feldspáticas e areias de zircônio. São elas: Areias feldspáticas (De sódio ou potássio) O feldspato é um mineral usado como fundente na fabricação dos vidrados. Ele geralmente é composto por um teor elevado de K (potássio) ou Na (sódio). Areias feldspáticas ocorrem com frequência no Brasil e é uma ótima oportunidade para a redução de custos, uma vez que sua extração geralmente é mais barata do que a do feldspato. Uma areia feldspática com baixo teor de Fe e custos competitivos seria bem aceita nesta indústria, de grandes volumes e briga constante por redução de custo. Areias de zircônio Minerais a base de zircônio servem como opacificantes para o “vidrado” dos pisos e revestimentos. Este tipo de mineral com alto teor de zircônio e baixo teor de Fe é extremamente apreciado pela indústria, porém a sua disponibilidade é ainda rara. Uma jazida de boa qualidade e possibilidade de extração seria facilmente inserida no mercado. Atualmente o Brasil é um importador desta matéria prima, apesar de possuir ocorrências em seu território. Argilas de queima branca As argilas de queima branca são usadas em várias composições de engobes e esmaltes cerâmicos. Nos últimos anos, as jazidas mais confiáveis deste tipo de argila vêm diminuindo tanto em qualidade quanto em disponibilidade e por isto, seus custos estão aumentando. Uma reserva mineral que venha a produzir um material com homogeneidade e qualidade seria facilmente aceito neste mercado. Nossa empresa vêm desde 1999 beneficiando e revendendo estes tipos de minerais industriais para a indústria cerâmica e podemos ajudar mineradores a inserir seus produtos neste mercado. Caso algum leitor conhecer possíveis soluções para estes minerais listados, há uma grande possibilidade de bons negócios...

read more

Areia de quartzo

Posted by on 13:48 in Blog | 4 comments

Hoje falaremos sobre areia de quartzo: sua geologia, distribuição, produção e algumas de suas aplicações. A areia de quartzo é formada pelo degaste e fragmentação de depósitos de quartzo em rocha sofrido durante milhões de anos. Como uma jazida de quartzo em rocha, a composição da areia de quartzo pode apresentar diferentes composições, apresentando diferentes tipos de impurezas, das quais as mais comuns são os minerais ferrosos e argilosos. Seu teor de sílica (o componente principal) também pode variar de 90% até 99,9%, raras vezes ultrapassando este valor. A quantidade de impurezas é importante para determinar qual aplicação mais adequada para a areia encontrada. Geralmente, areias mais puras são usadas em aplicações mais nobres, como fabricação de vidros, cerâmicas e tintas (quando moídas), enquanto que areias menos puras são destinadas a aplicações em construção civil (geralmente como agregado em concreto). Todo o território brasileiro possui uma boa quantidade de depósitos de areia, porém os Estados do sul e sudeste (em especial São Paulo) são os mais atuantes na produção de areias de quartzo industrial. O principal motivo da produção nestes Estados ser maior são as indústrias presentes na região, capazes de consumir quantidades de areia superiores à 3 ou 4 mil toneladas mensais. A proximidade do mercado consumidor aumenta a disponibilidade da areia e reduz os seus custos nesta região. Assim, muitos outros Estados acabam enviando o material bruto ou beneficiado (peneirado e moído) para estas regiões, frente aos custos mais baixos proporcionados pela produção em larga escala. Geralmente a areia de quartzo é extraída e lavada na mina. Essa extração é altamente mecanizada e pode ser feita por processo de via seca ou úmida. Após ser extraída da mina, a areia de quartzo é lavada e passa por um processo de secagem antes de começar a ser beneficiada. Os tipos de beneficiamento são diversos, podendo ser a areia de quartzo apenas peneirada para a adequação de sua granulometria quanto também moída e transformada em pó de quartzo. Em geral, aplica-se a areia bruta, sem peneiramento ou moagem na produção de vidros tradicionais, quando esta tem baixo teor de Fe, e concreto. Quando peneirada, ela pode ser empregue em revestimentos de quartzo, fundição e fabricação de filtros para água. Quando moída, é um substituto mais barato para todas as aplicações do quartzo em rocha moído, sendo aplicado em tintas e cerâmicas. A BMRC oferece uma linha de areias de quartzo moída e bruta para diferentes aplicações. Em nossa seção de produtos é possível visualizar as suas especificações técnicas e aplicações. Caso haja interesse nestas areias, estamos disponíveis pelo e-mail...

read more

Cargas minerais para tintas

Posted by on 10:11 in Blog | 0 comments

No post de hoje falaremos sobre como as cargas minerais para tintas. A primeira coisa que devemos notar é que existem inúmeros tipos de tintas que são classificadas quanto à sua aplicação (tintas industriais, tintas arquitetônicas, tintas automotivas, etc.) ou quanto à sua composição básica (tintas epóxi, tintas acrílicas, etc.). Independente de qual seja a sua composição básica, quase todas as tintas recebem aditivos minerais (cargas minerais) para melhorar suas propriedades. Por serem geralmente inertes, estas cargas minerais conferem uma proteção extra à tinta, aumentando principalmente suas propriedades mecânicas (como a resistência ao risco) e a durabilidade. Tintas industriais contém uma boa quantidade de minerais inertes que aumentam a sua resistência às intempéries, protegendo melhor os componentes que foram pintados. Tintas arquitetônicas também utilizam desta técnica para melhorar sua resistência contra o mofo, sujeiras e fissurações. Exemplos dos benefícios trazidos por estes minerais podem ser observados nas casas das cidades litorâneas, em que uma quantidade maior de inertes (como pó de quartzo) é adicionada para eliminar o mofo e aumentar sua resistência. Essas cargas variam bastante em sua composição. Podem ser desde argilas, como o caulim e a bentonita, até minerais de menor custo, como quartzo em pó e outros silicatos. Esses aditivos devem ter vários parâmetros controlados, sendo o mais importante deles a alvura. Um mineral, quando não bem selecionado, pode apresentar uma colorações amarelada, acinzentada ou avermelhada e, quanto misturado aos pigmentos da tinta, podem provocar um efeito estético indesejado. Quando o mineral possui uma coloração branca ou transparente, dificilmente ele influenciará negativamente na coloração da tinta. Outro aspecto importante é a granulometria da carga mineral. Quanto mais fino for o pó de um aditivo, melhor será sua dispersão na matriz da tinta e melhor será o acabamento superficial da mesma. Entretanto, os custos de um material mais fino também são geralmente maiores. Uma relação ótima para este parâmetro deve ser encontrada de acordo com a aplicação e a matriz da tinta. A BMRC oferece uma linha de quartzo moído para tintas que alia boa alvura com custos baixos. Este material está disponível em diversas granulometrias, desde 200 mesh até 600 mesh. Contate-nos através do e-mail [email protected] para saber...

read more