Blog

Postado em 19 dez 2014

Coatings e tintas de epóxi são muito usados para evitar a corrosão em diversos tipos de pintura. Eles podem ser aplicados eletrostaticamente como tintas em pó, o que dá muita versatilidade em sua aplicação. Além disso, estes coatings de epóxi são capazes de promover uma ótima aderência em superfícies metálicas, tornando-os ideais para uso como primers ou camadas intermediárias. Os coatings e tintas de epóxi, apesar de amplamente utilizados, podem apresenta algumas características indesejadas. Eles, por exemplo, sofrem uma grande degradação provocada pelos raios UV, tornando-se amarelados e quebradiços. Além disso, sua aplicação pode ser restrita em peças que serão submetidas a temperaturas mais altas. Diversos fillers, ou cargas minerais, tem sido usadas para resolver estes problemas e também melhorar os pontos positivos dos coatings de epóxi. Cargas reativas ou inertes são capazes de barrar a permeabilidade de ácidos, aumentando a durabilidade dos coatings. Um exemplo clássico é o uso do óxido de titânio, que pode barrar a radiação UV e também diminuir a permeabilidade de certos ácidos. O quartzo moído também é uma boa alternativa de carga mineral para coatings de epóxi. A sua aplicação na forma de pó, faz com que muitas vezes melhore-se a aderência da tinta sobre a superfície metálica. Isso acontece devido aos pós proporcionarem uma rugosidade mais adequada, tanto na peça, quanto no coating, tornando ambos mais aderidos. As partículas de quartzo também fazem com que a reologia após a secagem seja mais favorável, melhorando a flexibilidade e duração da tinta. A BMRC produz pó de quartzo em diferentes granulometrias, capazes de serem usados como carga mineral nessas aplicações. Seu custo é relativamente menor frente à outras opções (como calcitas, caulim e o óxido de titânio) e os resultados de sua aplicação podem ser muito interessantes. O pó é produzido em diversas granulometrias, até com partículas menores que 30 microns, o que o torna ideal para modificar a reologia de matrizes de epóxi e outros tipos de polímeros. Entre em contato conosco para mais informações ou para solicitar amostras para...

Postado em 17 dez 2014

A adição de fillers de sílica em polímeros é uma técnica bem conhecida. Normalmente, estes fillers podem ser de sílica amorfa (como é o caso da sílica ativa e da sílica gel) ou de sílica cristalina (partículas de quartzo moído). Os fillers são adicionados para modificar as propriedades do polímero, tornando-os mais baratos e mais aptos às suas aplicações. Estes fillers são adicionados aos mais diferentes tipos de polímeros. Pode-se adicionar quartzo moído como filler em resinas de epóxi, o que melhora suas propriedades térmicas. Diversos trabalhos dizem que este tipo de adição é capaz de fazer com que a resina apresente melhores propriedades mecânicas a temperaturas mais altas. O filler de sílica também é capaz de abaixar a condutividade elétrica, o que é interessante para a aplicação em isolantes. Também são feitas estas adições em outras matrizes poliméricas, como o poliuretano, por exemplo. O filler, nestes casos, é capaz de aumentar a condutibilidade térmica do poliuretano, o que faz com que as peças resfriem mais rapidamente, gerando um ganho de produtividade. Algumas propriedades mecânicas também podem apresentar melhoras. O mais importante no uso destes fillers, segundo os trabalhos científicos, é saber dosar a quantidade certa. Também é necessário entender qual é o granulometria do filler a ser usada, assim como em que etapa do processo de produção ele vai ser adicionado. Para isso, testes em cada formulação são necessários para o entendimento do seu uso. A BMRC produz quartzo moído em diferentes granulometrias. Podemos produzir este material com tamanho máximo de 20 µm, o que é ideal para uso como filler polimérico. Entre em contato para testar nossos materiais em sua linha de...

Postado em 3 mar 2014

Segue um vídeo com uma conversa com o Prof. Suzuki da Unicamp sobre minha dissertação em quartzo para a indústria de sílica vítrea (quartzo de alta pureza). Nele são abordados alguns usos do minério em alta tecnologia, bem como os desafios para sua exploração no Brasil. O Brasil é um dos países com as maiores e melhores reservas de quartzo, entretanto a maior parte deste mineral é ainda utilizado em aplicações de baixa tecnologia. Estes mercados pagam um preço baixo pelo minério de maior qualidade. Uma alternativa viável seria um processamento mais confiável do minério, tornando passível de exportação. Este processamento, entretanto, deve ser customizado para cada jazida, conhecendo as possíveis variações de impurezas dentro de cada uma delas e trabalhando eliminá-las. Link do vídeo no site da TV...

Postado em 16 jan 2014

Agregados para concreto são todos aqueles componentes que misturamos à água e ao cimento para dar corpo ao concreto. Estes agregados compõem a grande maioria dos componentes presentes no concreto, pois seu custo geralmente é mais baixo do que o do cimento e de outros aditivos para concreto. Os agregados para concreto podem ser de diferentes tipos e apresentar diferentes granulometrias. Eles podem ser graúdos, como britas, seixos, argila expandida, e outros materiais maiores do que 5 mm, ou miúdos, como areias de quartzo, pós de pedra, pó de quartzo, e outros tipos de areias ou pós. A escolha sobre qual agregado para concreto usar depende de vários fatores e são tipicamente conduzidos pelo preço. Com isso em mente, as centrais dosadoras tendem a comprar de jazidas e fábricas geograficamente próximas a ela, diminuindo os custos com transporte. O tipo de concreto também é muito importante. Concretos especiais, como o concreto de pós reativos (CPR) ou outros que apresentam elevada resistência mecânica geralmente usam areias finas e pós de quartzo moído, enquanto que concretos não estruturais para aplicações onde não é preciso um bom acabamento utilizam britas grandes e areias grossas. Usualmente, a dosagem ideal dos agregados é feita com base em alguns modelos matemáticos, como o modelo de Andreasen e Andersen (descrito em nosso post sobre porosidade em concreto). Este modelo estipula qual deve ser a distribuição granulométrica do concreto para que este possa atingir a máxima compactação. Impurezas também são importantes na composição dos agregados. Areias muito contaminadas com argilas, minerais ferrosos e componentes ácidos vão afetar a durabilidade do concreto. Outras impurezas também podem reagir com o cimento e fazer com que a resistência do concreto seja prejudicada. A BMRC oferece areias de quartzo que podem ser utilizadas como agregados de alta qualidade, inclusive em concretos especiais como o concreto de pós reativos. Também oferecemos pós de quartzo nas granulometrias entre 150 e 500 mesh, que podem ser usados como aditivos para concreto ou agregados intermediários, reduzindo o consumo de cimento e melhorando as propriedades mecânicas do concreto. Também realizamos a moagem de minerais industriais e rejeitos que podem ser utilizados como agregados em concretos Contate-nos para saber...

Postado em 14 jan 2014

Pisos de concreto sempre foram bastante usados em ambientes industriais devido à sua alta resistência mecânica e sua durabilidade. Estes pisos de concreto são capazes de aguentar o peso de diversas máquinas industriais e precisam de pouca manutenção durante anos. Também são bastante resistentes a riscos e outras formas de danos típicas das fábricas.  Para que possam desempenhar esta função, os pisos de concreto devem serem elaborados cuidadosamente. Além da resistência mecânica alta (que gira em torno de 30 a 50 MPa para estes pisos), o concreto deve apresentar uma boa impermeabilidade e um tempo de cura rápido. A impermeabilidade está muito ligada à durabilidade do piso, uma vez que ninguém gostaria de um piso com infiltração em seu ambiente interno. O tempo de cura é fundamental pois possibilita que as pessoas utilizem o piso para continuar a obra. Para que estas propriedades sejam atingidas nos pisos de concreto, é preciso cuidar de várias características de sua fabricação. O traço, em geral, é o mais controlado. Algumas experiências técnicas demonstram que o uso de aditivos finos pode controlar bem a porosidade do concreto, deixando-o mais resistente e menos permeável, uma vez que sua porosidade é menor. Além disso, estes concretos utilizam agregados mais miúdos, como britas menores e areias de quartzo mais finas. Pisos de concreto com uma porosidade menor e elaborados com agregados mais finos também proporcionam um acabamento mais refinado. Com este acabamento mais refinado, é possível que se utilize pisos de concreto também em ambientes residenciais, o que será assunto de um outro post no futuro. A BMRC fornece diversos tipos de quartzo moído que pode ser usado como aditivo nestes concretos de maneira a otimizar a granulometria do traço do concreto reduzindo a sua porosidade. Também fornecemos areias de quartzo finas e com coloração branca, ideal para criar uma boa tonalidade em concretos que serão usados em ambientes internos e externos. Contate-nos para saber mais a respeito....

Postado em 10 jan 2014

Concreto bombeado (também conhecido por concreto projetado) é todo aquele concreto que é aplicado através do seu lançamento sobre uma superfície, a ajuda de uma bomba e de uma mangueira. O operário responsável por sua aplicação controla a posição da aplicação através do direcionamento da mangueira. Este concreto projetado é muito aplicado em revestimentos, como de túneis, piscinas (principalmente as com formas irregulares) e paredes, por sua excelente trabalhabilidade. Existem basicamente duas maneiras de se aplicar o concreto projetado, por via seca (onde é usado ar comprimido para propelir o concreto) e por via úmida (onde utiliza-se apenas uma bomba). No Brasil, há uma grande preferência pelo processo de via seca, pois esta forma acaba por consumir menos cimento, além de trabalhar com uma relação água/cimento menor. Concreto bombeado via úmida é mais usados em aplicações onde se deseja obter um acabamento superficial mais homogêneo e evitar o ricochete dos agregados. Os traços para a aplicação deste concreto e as matérias primas usadas devem ser diferentes também. Tanto o concreto projetado via seca, como o via úmida, utilizam agregados mais miúdos do que os concretos convencionais. Estes concretos utilizam uma quantidade maior de areia do que de brita, sendo que o diâmetro da brita também é menor. Quanto mais finos estes agregados, mais fluidez há no concreto bombeado. A areia de quartzo usada também deve ser diferente. Usa-se preferencialmente areias mais circulares e com umidade controlada. Uma areia mais fina com partículas mais arredondadas vai fazer com que o concreto flua melhor. Muitos aditivos são usados para complementar o traço também, sendo o mais comum a sílica ativa. O uso de pós de quartzo também podem fazer com que a mistura tenha menos porosidade, o que melhora suas propriedades reológicas (quando bem dosadas). A BMRC fornece areias de quartzo secas e com partículas arredondadas, ideais para ser usada em concreto bombeado. Também fornecemos pós de quartzo em diferentes granulometrias de maneira a serem usadas em um mix para reduzir a porosidade no concreto. Contate-nos para saber mais a...