O concreto celular, inventado em meados da década de 1920, é um tipo de concreto poroso usado amplamente na fabricação de blocos de concreto não estruturais. Ele nada mais é do que um concreto fabricado com componentes especiais de maneira a deixa-lo com poros de ar em sua estrutura, reduzindo seu peso e proporcionando a ele várias características especiais. Dentre suas propriedades, destaca-se a sua baixa condutividade térmica e acústica, o que faz do concreto celular o material perfeito para a fabricação de portas corta-fogo e paredes isolantes. Além disso, ele é um material bastante leve e ambientalmente correto. Os danos ambientais para a produção deste tipo de blocos de concreto são significativamente inferiores se comparado com os concretos tradicionais. Para se fabricar este tipo de concreto, geralmente utiliza-se cimento convencional e agregados miúdos, não mais grossos do que areias de quartzo. Também é usada uma quantidade razoável de pó de alumina (algo entre 0,05 e 0,08% em volume) para criar a porosidade. A adição de pó de quartzo miúdo também é uma prática comum. Após a fabricação da “massa” do concreto, ele é submetido a uma autoclave, onde será injetado nos blocos vapor de água a alta pressão. Com a presença do vapor, o cimento reagem com o pó de alumina e produz gás, que fica então retido e confere ao concreto celular soas características próprias. O pó de quartzo nesta etapa é muito benéfico, uma vez que estimula a formação de algumas fases mais resistentes, e alguns estudos indicam que quanto mais fino o pó, melhor a qualidade final do bloco. No Brasil este material vêm recentemente ganhando espaço em construções mais convencionais, não estando mais restrito o seu uso às aplicações especiais. A BMRC fornece diversos tipos de pós de quartzo e de areias de quartzo capazes de serem usados para a fabricação deste tipo de concreto. Contate-nos para saber...
Leia MaisNeste post vamos falar brevemente sobre os revestimentos de quartzo. Revestimento de quartzo é um tipo de revestimento de parede que utiliza areia de quartzo ou quartzo em rocha moído bem miúdo como base. Este tipo de revestimento vem chamando bastante atenção tanto para áreas internas quanto externas e seu consumo vem crescendo significativamente em algumas regiões do Brasil, principalmente no centro-oeste. As areias de quartzo utilizadas nestes revestimentos apresentam características bastante específicas. Em geral, são areias grossas obtidas através do peneiramento de uma jazida com areias mais finas ou através da moagem de quartzo em rocha. Essas areias na natureza apresentam uma coloração branca ou amarelada, sendo então tingidas para assumir todas as cores disponíveis (geralmente tons fortes e escuros). A cor inicial da areia é muito importante nesta etapa de tingimento, pois caso a areia não seja branca o suficiente, pode ser que a coloração não vá ficar com um aspecto natural. O revestimento obtido a partir do quartzo de rocha, em geral é sempre branco, porém seu tingimento é mais difícil. Depois que de tingida, a areia é geralmente embalada em sacos, sendo aplicadas na parede pelo profissional responsável pelo acabamento da obra. Essa aplicação é feita de maneira rápida, pois a areia é aplicada diretamente na argamassa. Caso esta aplicação não seja bem feita, há um alto risco do revestimento se esfarelar (uma vez que ele é feito de areia e eventuais choques poderão desprendê-lo da parede). A durabilidade deste revestimento, quando bem aplicada, é maior do que as pinturas convencionais, entretanto alguns cuidados devem ser tomados para não haver arrependimento. Como em geral as areias são escuras, o tingimento das mesmas também será escuro, recomendando-se que este tipo de revestimento deva ser aplicado em áreas externas. Pode-se aplica-lo em áreas internas também, porém é preciso conhecer muito bem a tonalidade da areia nestes casos (tingida ou não tingida) de maneira a evitar que o ambiente se torne escuro. A BMRC oferece areias de quartzo brancas no atacado que podem ser tingidas para serem usadas neste tipo de revestimento. Também podemos ensacar lotes industriais (acima de 14 toneladas) que podem ser usados diretamente neste tipo de revestimento. Contate-nos para saber...
Leia MaisTodo concreto precisa de agregados. Hoje vamos comentar um pouco sobre o desafio de utilizá-los na construção civil. Grandes quantidades de areia são usadas na construção civil e todo concreto, basicamente, é composto por estas areias, cimento, água e agregados mais grossos, independente se sua finalidade é estrutural ou este é meramente usado para assentar tijolos. A escolha e seleção desta areia é muitas vezes uma tarefa trabalhosa e se não feita adequadamente pode impactar significativamente na qualidade e no custo da obra. O fator mais importante que devemos avaliar na areia é seu custo final. Por geralmente ser um material pouco custoso, transportar estas areias por longas distâncias não é uma boa alternativa. Algumas regiões (como o interior de São Paulo) possuem bons fornecedores para os mais diversos tipos de areias (finas ou grossas), outras regiões já não possuem tantos fornecedores confiáveis para alguns tipos (em especial as areias mais grossas), o que acaba dificultando o trabalho dos envolvidos na obra. Quando isso ocorre, podem-se adotar duas estratégias: ou aceita-se qualquer tipo de areia que seja adequada à granulometria necessária no custo baixo, ou muda-se o traço do concreto. Aceitar qualquer areia vai invariavelmente obrigar a empresa à trabalhar com areias mais impuras, acarretando sérios problemas no desempenho do concreto (vide nosso post sobre impurezas). Mudar o traço pode mostrar-se uma estratégia mais interessante, uma vez que atualmente existem uma série de aditivos que permitem um melhor desempenho com areias mais finas. Em nosso post sobre porosidade de concreto discutimos algumas formas para fazer esta adequação. Outra estratégia possível é realizar a completa substituição das areias de quartzo por outros materiais, como por exemplo, pó de brita. Esta pode ser uma estratégia muito interessante, porém a disponibilidade para este material as vezes pode ser escassa, a depender da região. A BMRC oferece alguns tipos de areias de quartzo para a construção civil com alta qualidade e a custos competitivos para o interior de São Paulo. Contate-nos para saber...
Leia MaisEste post é para os nossos amigos arquitetos. Nele, vamos mostrar algumas obras construídas com concreto de pós reativos, mostrando as possibilidades arquitetônicas do uso de concretos mais leves e resistentes. Ponte de Pedestres Seonyu, em Seoul na Coréia do Sul Esta ponte foi construída com um concreto armado cuja matriz era constituída de um concreto de pós reativos. Ela cruza o rio Han com um vão de 120 metros. A leveza da estrutura só pode ser obtida devido ao uso do concreto. Fotos: Estação de VLT de Shawnessy, em Iowa nos Estados Unidos Esta obra foi uma das primeiras a utilizar a tecnologia de concreto de pós reativos. Os componentes de Ductal® (que é um nome comercial para um tipo de concreto de pós reativos) na obra são as cúpulas, as colunas e os demais suportes de concreto. A estrutura foi montada a partir de pré-moldados, o que facilitou a construção. Fotos: Ferrovia Qinghai – Tibet, na China Construir uma ferrovia não é uma tarefa fácil, devido aos altos esforços que o trem causa na estrutura. Construir uma ferrovia em um terreno difícil, com interpéries climáticas como tempestades de areia é uma tarefa ainda mais desafiadora, necessitando de um concreto bastante duradouro. Isso, aliado às facilidades construtivas e à beleza estética, levou os chineses a escolher o concreto de pós reativos para a construção desta ferrovia. Fotos: Centro de ônibus de Thiais na França Construído pelos arquitetos da ECDM Emmanuel Combarel e Dominique Marrec, o centro de operações da empresa francesa de ônibus RATP leva várias placas de contreto de pós reativos em sua fachada. Este material devido à sua facilidade de moldagem, leveza e resistência, permitiu construir o aspecto estético desejado na obra (tanto superficial como geométrico). Fotos: A BMRC fornece agregados para a formação de traços deste tipo de concreto. Para saber mais, consulte nossas postagens sobre porosidade em concretos, concreto de pós reativos, areia de quartzo, pó de quartzo ou...
Leia MaisEm nossos últimos posts temos falado sobre o uso de pó de quartzo fino como aditivo para concreto, visando ajustar a distribuição granulométrica de diversas formulações de concreto. Neste post vamos falar sobre os concretos de pós reativos, uma nova tecnologia que visa criar um concreto de ultra alto desempenho com estratégias bem parecidas com as que temos comentado. O concreto de pós reativos foi inventado na França, em 1990 e é aplicado em diversas estruturas mundo afora, embora no Brasil sua utilização seja muito pequena, reservada algumas obras específicas e a estudos em universidades. Esses concretos de pós reativos são muito interessantes em obras de arquitetura diferenciada por possibilitam uma gama maior de geometria nas mesmas, devido a sua resistência à compressão ir de 200 até 800 MPa, (o que é surpreendente quando comparados aos 40 a 50 MPa de um bom concreto convencional). O traço do concreto de pós reativos também é diferente. Ele, ao invés de usar agregados maiores (como britas maiores de 10 mm), usa agregados miúdos e uma quantidade significativa de sílica ativa ou outros ativos pozolânicos de maneira a unir estes agregados melhor. Areias de quartzo bastante finas e pós de quartzo com composição química controlada são exemplo dos agregados miúdos usados para aumentar a homogeneidade. As quantidades de sílica ativa somada ao pó de quartzo chegam a quase 50% da quantidade de cimento (o cimento também deve apresentar propriedades superiores, em geral usa-se cimentos CP IV ou CP V). Alguns traços também colocam outros componentes, como micro fibras metálicas para melhorar o desempenho. Devido à estas características do traço do concreto de pós reativos, é possível obter-se uma homogeneidade muito alta, com poucos espaços vazios, o que faz com que o concreto de pós reativos apresente uma plasticidade bastante elevada e uma razão água cimento baixa. Além da melhor resistência a compressão e melhor moldabilidade, estima que estas características também fazem com que a durabilidade destes tipos de concreto sejam muito maiores. A BMRC fornece pós de quartzo e areia de quartzo para diversas universidades brasileiras para que visam testar estes concretos. Vários projetos destas universidades pioneiras com nosso material são apresentados nos congressos do Ibracon todos os anos. Se tiver um...
Leia MaisEm um post recente comentamos sobre as impurezas presentes no quartzo e o efeito destas nas aplicações em tintas e cerâmicas. Não comentamos, entretanto, sobre o efeito que as impurezas (tanto nas areias de quartzo quanto nos pós de quartzo) têm sobre a qualidade do concreto onde elas são aplicadas. Este post pretende explorar um pouco mais o assunto. Como comentamos anteriormente, as areias de quartzo apresentam impurezas que vão desde 0,01% até 5% de sua composição total. Estas impurezas são em sua maior parte micas, argilas e materiais ferrosos. Sendo para as indústrias de tintas e cerâmicas, a quantidade de Fe a impureza mais crítica e controlada devido às alterações na cor do material. Já para o concreto, pouco importa a cor final do pó ou areia de quartzo na aplicação final. Se o concreto ficar mais ou menos amarelado ou avermelhado isso não vai fazer com que ele não seja usado. Entretanto, se suas propriedades mecânicas ou de durabilidade forem afetadas, aí sim haverá um problema, e existem várias impurezas capazes de afetar estas propriedades. A primeira impureza que afeta a resistência e durabilidade do concreto é a quantidade de matérias orgânicas no pó e na areia. A presença desta impureza retarda significativamente o endurecimento do concreto, uma vez que atrasa as reações químicas necessárias para sua cura. Tais impurezas, quando em decomposição, podem criar compostos que corroem a armadura e danificam a liga do concreto. Micas e argilas também tem um efeito muito negativo sobre o concreto, uma vez que são capazes de formar um coating na partícula do pó ou da areia de maneira a impedir que esta reaja com o cimento. Estes minerais também causam problemas devido a sua dilatação ser diferente à do agregado, reduzindo em muito o tempo de vida do concreto. Do ponto de vista de fornecedor de matéria-prima, a BMRC sabe que todos estes minerais podem ser eliminados e minimizados através da seleção da jazida e de seu processamento. Uma lavagem bem feita na areia reduz mais de 80% do teor de argila e de matéria orgânica. Nossa empresa fornece tanto o pó quanto a areia de quartzo específica para estas aplicações. Contate-nos para saber...
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